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curadoria Marcelo Campos + Filipe Graciano

Cipriano

Vídeo por Thomas Mendel

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A “oralitura” da obra deste artista conecta dois planos ou mais da realidade, entre o infinito do imaterial e a simplicidade do existente. Seu traço é sua assinatura,
a tensão única e exclusiva de sua mão de pintor-escritor; visível e sensível em tudo que desenha. A voz do trabalho é trazida nos cânticos e nas melodias, muitas delas transcritas nas tinturas de suas telas.

Suas obras saúdam e celebram suas origens — as daqui de Petrópolis e as vindas do outro lado do oceano Atlântico. Descolonizando a mente e promovendo a arte afrodescendente, escrevendo histórias que revisitam os antepassados por intermédio da criação artística do invisível no visível.

Seus trabalhos são produzidos com o pó xadrez preto, a cal, o carvão vegetal e a pemba, carregados de simbolismos dos terreiros. São cartas e feitiços, oferendas e alegorias o que presenciamos nas instalações pictóricas do artista. Apresentando saberes e conhecimentos ancestrais que o formaram como ser vivente em movimento, o artista ocupa e afeta o espaço, promovendo territórios sensíveis
à presencialidade negra.

 

 

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