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curadoria Marcelo Campos + Filipe Graciano
Lídia Lisbôa
Vídeo por Thomas Mendel

Cupinzeiros e Tetas que deram de mamar ao mundo são duas mensagens de amor profundo desta artista pelas formas maternas e operantes da nutrição e do cuidado. Criadora de universos coloridos, Lídia traduz sua paleta para objetos, formas e desejos fazendo uso de diversos materiais e técnicas, como desenho, arte têxtil, crochê, performance e esculturas em cerâmica, argila e porcelana.
Aqui, suas obras se relacionam com memórias e experiências que vivenciou em sua infância. Sua linguagem é autobiográfica, territorial e ancestral. Sendo a feminilidade negra um discurso central em suas obras, no qual ela evoca a força das entranhas do corpo e da terra, sua potência como motriz de existência no mundo.
A construção poética da artista se fundamenta na intenção de desestruturar o modus operandi de invisibilidade desses corpos, estabelecendo sua produção no campo de ação política e social. As tetas vertem leite no chão da exposição,
trazendo à tona uma imagem sensível, tanto quanto um ato de resistência.


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