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curadoria Marcelo Campos + Filipe Graciano

Arjan Martins

Fotos  por Thomas Mendel

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O artista constrói gestos revolucionários. Ele pensa a arte entre o confronto — o atrito — e a identidade da materialidade. Sua estética promove debates éticos da cidadania e dos direitos humanos em uma dimensão filosófica e social decolonial. Seu repertório é o Atlântico e seus cruzamentos técnicos, pictóricos e poéticos. Com isso, instrumentos náuticos, rotas e bússolas constituem seus signos como pontes entre o interlocutor e suas obras. Sua cartografia aponta para o futuro da presença negra fora da África.

O artista traz a renovação do olhar para a pintura figurativa ao imaginar e inscrever mulheres, crianças e homens como testemunhas das experiências de negros ao redor do Atlântico. Direciona o olhar para o epistemicídio, o apagamento de pessoas negras marginalizadas, sua cultura e identidade. Um olhar que não perde o contexto histórico, mas, ao mesmo tempo, reivindica uma agenda ligada ao presente, em que o Atlântico é desajustado e complexo, fonte de preciosas insurgências.

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